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Haddad: 'queremos resgatar robustez dos programas sociais, mas houve descontrole de cadastros'

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, que recentemente defendeu a aplicação de um pente fino nos programas sociais que resultou em uma economia de R$ 26 bilhões, disse na noite desta quarta-feira, 24, em entrevista à GloboNews, que o governo quer resgat

Francisco Carlos de Assis e Giordanna Neves (via Agência Estado)

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Escrito por Francisco Carlos de Assis e Giordanna Neves (via Agência Estado)
Publicado em 25.07.2024, 07:50:00 Editado em 25.07.2024, 07:55:54
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O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, que recentemente defendeu a aplicação de um pente fino nos programas sociais que resultou em uma economia de R$ 26 bilhões, disse na noite desta quarta-feira, 24, em entrevista à GloboNews, que o governo quer resgatar a robustez dos programas sociais.

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"Queremos resgatar robustez dos programas sociais, mas houve descontrole de cadastros", disse o ministro. Haddad reiterou ainda que irá perseguir o déficit primário zero, sobretudo com um cenário internacional desafiador como o que se apresenta.

Orçamento

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Haddad também disse que, caso as regras de vinculação do Orçamento não sejam alteradas, as despesas obrigatórias irão comprimir os gastos discricionários do governo federal. A desvinculação do Orçamento é uma proposta apresentada pela Fazenda e pelo Planejamento como forma de ajustar as contas públicas.

Na entrevista à GloboNews, o ministro disse ainda que estão sendo traçados cenários para o aumento das faixas de isenção e para a diminuição da alíquota sobre o consumo, em meio à regulamentação da reforma tributária.

Ao ser questionado sobre a discussão em torno do indexador da dívida dos Estados, o ministro reforçou que o indexador dos débitos merece ser revisado. Contudo, disse Haddad, "um acordo com os Estados não pode desarrumar as contas da União".

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"Há parâmetros aceitáveis para negociação com Estados sobre dívida. Temos de entrar em entendimento, inclusive com Estados não devedores", disse.

Haddad afirmou também que os cálculos da Fazenda estavam corretos, o que significa que o Programa Emergencial de Retomada do Setor de Eventos (Perse) e a desoneração da folha de pagamentos vão custar R$ 40 bilhões aos cofres públicos em 2024.

Sobre a relação entre a Fazenda e o Banco Central, Haddad disse que a autarquia precisa entender que a Fazenda faz um trabalho diário de acompanhamento das contas. "O BC vai fazer todas as contas para tomar melhor decisão para País", disse o ministro.

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