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Haddad: 'É absolutamente possível terminar mandato com inflação média abaixo de 4%'

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que projeta uma inflação média abaixo de 4% e um crescimento médio em quase 3% até o fim do mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A declaração ocorreu nesta quinta-feira, 27, no Palácio do Itamara

Victor Ohana, Luiz Araújo e Sofia Aguiar (via Agência Estado)

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Escrito por Victor Ohana, Luiz Araújo e Sofia Aguiar (via Agência Estado)
Publicado em 27.06.2024, 13:36:00 Editado em 27.06.2024, 13:44:08
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O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que projeta uma inflação média abaixo de 4% e um crescimento médio em quase 3% até o fim do mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A declaração ocorreu nesta quinta-feira, 27, no Palácio do Itamaraty, durante o "Conselhão", evento do governo em que autoridades do Executivo se reúnem com representantes da sociedade civil de diversos setores.

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"É absolutamente possível terminar o mandato com inflação média abaixo de 4%, com crescimento médio beirando os 3%", disse Haddad. "Aqueles que acusam o senhor de não estar prestando atenção na inflação não estão prestando atenção nos dados."

Haddad também pregou a aceleração de reformas no Congresso Nacional, um redesenho das políticas públicas e a busca pelo equilíbrio fiscal como "caminho para proteger a economia".

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O ministro da Fazenda disse considerar que o cenário externo "se agravou" com a manutenção da taxa de juros nos Estados Unidos, o que, segundo ele, traz desafios. "Não podemos alterar a política monetária americana, mas precisamos proteger a nossa economia", disse.

No discurso, Haddad afirmou que o acordo no governo é de que o crescimento do País ocorra "com baixa inflação" e disse que a equipe está "fazendo o máximo por esse objetivo".

O ministro declarou que a tragédia no Rio Grande do Sul "está sim afetando o crescimento", mas citou medidas para atender as famílias e as indústrias e disse que tenta "encurtar ao máximo esse período de angústia".

Ele também defendeu medidas da sua pasta que, segundo ele, corrigem desequilíbrios. Na ocasião, citou "super-ricos" que não pagavam Imposto de Renda. "Ninguém está aumentando carga tributária; o que se fez foi corrigir desequilíbrios", disse.

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