O diretor de Política Monetária do Banco Central e futuro presidente da autarquia, Gabriel Galípolo, disse que a robustez do mercado de trabalho sinaliza a necessidade de maior cautela na condução da taxa Selic, já que indica um processo de desinflação mais lento e mais custoso. "A posição do Banco Central é sempre de ser mais conservador", comentou Galípolo, em um evento do Itaú Unibanco, em São Paulo.
Indagado sobre o dinamismo do mercado de trabalho, Galípolo afirmou que várias explicações são possíveis - incluindo uma redução da taxa neutra de desemprego (Nairu, na sigla em inglês), em função de reformas e mudanças tecnológicas. Mas, reforçou, o papel do BC é ser conservador nesses casos.