Ação inédita da presidência rotativa do Brasil no grupo das 20 maiores economias do mundo (G20), o G20 Social será repetido na África do Sul no ano que vem, conforme adiantou o secretário de Assuntos Econômicos e Financeiros do Ministério das Relações Exteriores (MRE), embaixador Maurício Lyrio. "Para nossa satisfação, está contente com o G20 social e diz que reproduzirá a experiência", disse o diplomata, que é conhecido na atual edição como o "Sr. G20".
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva participará do encerramento do G20 Social, previsto para às 12 horas de sábado, dia 16, no Rio, dias antes da reunião de cúpula do grupo. A expectativa é a de que o presidente sul-africano, Cyril Ramaphosa também compareça ao evento, assim como o vice-presidente, Geraldo Alckmin.
A cúpula do G20 Social está marcada dos dias 14 a 16 de novembro e contará com mais de 200 atividades autogestionadas. No encontro, representantes de populações dos países do grupo vão poder participar dos debates finais sobre o texto que está sendo construído desde agosto, inclusive por meio da internet. Está prevista a confecção de um documento a ser entregue a Lula. O encontro do dia 14 também prevê as participações de ministros como Márcio Macêdo (Secretaria-Geral da Presidência da República), Mauro Vieira (Relações Exteriores), Fernando Haddad (Fazenda) e Margareth Menezes (Cultura).
No dia 15 é a vez de o encontro contar com Welington Dias (Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome) e representantes internacionais, como Nosipho Nausca-Jean Jezile, representante permanente da África do Sul junto à FAO e presidente do Comitê de Segurança Alimentar (CSA), Ibrahima Coulibaly, do Mali, presidente da Organização Pan-Africana de Agricultores (Pafo) e Elisabeta Recine, representante da Sociedade Civil Brasileira e presidente do Consea.