É impossível determinar com precisão o prazo de retomada das atividades de fábricas afetadas pelas enchentes no Rio Grande do Sul, disse nesta quinta-feira, 9, a Federação das Indústrias do Estado (Fiergs). De acordo com o presidente em exercício da entidade, Arildo Bennech Oliveira, as chuvas provocaram perdas permanentes de capital, danos significativos à infraestrutura e problemas logísticos que afetam diretamente a capacidade de recuperação econômica do Estado.
Conforme apurou oBroadcast(sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado), estão paradas nesta semana fábricas no Rio Grande do Sul da Tramontina, General Motors (GM), John Deere e Gerdau, além da Braskem, no polo petroquímico de Triunfo.
Em geral, essas empresas pararam por medida de segurança ou decidiram dar férias coletivas em razão da dificuldade de deslocamento dos funcionários ao local de trabalho.
O presidente em exercício da Fiergs ressalta que a retomada das atividades dependerá não apenas da condições climáticas, mas também dos recursos e esforços dedicados à reconstrução e revitalização das áreas afetadas.
Estudo preliminar da entidade que representa indústria gaúcha aponta que os 336 municípios incluídos no decreto de calamidade correspondem a mais de 80% da atividade econômica do Estado.