Embora o ministro das Finanças da China, Lan Foan, não tenha detalhado quais estímulos fiscais o governo chinês fará para impulsionar sua economia, a leitura de analistas é que as garantias dadas serão suficientes para que o país atinja sua meta oficial de um crescimento de 5% no Produto Interno Bruto (PIB) deste ano, além de assegurar um 2025 satisfatório.
"Pequim cumprirá", disseram os economistas da Société Générale Wei Yao e Michelle a clientes em uma nota emitida ontem, depois da fala de Lan. Menos claro, porém, é como isto será feito, considerando as dúvidas sobre quanto empréstimo adicional o governo planeja para o próximo ano até que ponto haverá impulso ao consumo.
Como mostrou o Broadcast, o ministro apresentou quatro políticas, sem detalhar valores: aumentar o apoio aos governos locais em relação à dívida; emitir títulos especiais do Tesouro para aumentar o capital de bancos estatais; financiamento governamental para interromper a crise no mercado imobiliário; e assistência a estudantes para incentivar os gastos.
Segundo Foan, os anúncios são "a medida mais ousada" nos últimos anos para combater a dívida do governo local, que se tornou uma das maiores preocupações entre os economistas da China.
(Com Dow Jones Newswires)