O secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Dario Durigan, afirmou nesta segunda-feira, 23, que, nos próximos anos, grande parte do rombo fiscal será sanado com o fim dos benefícios, como desonerações. "No tempo, grande parte desse rombo fiscal vai ser sanado pelo fim dos benefícios, o que vai, inclusive, evitar aumentos maiores de tributação para o setor privado", avaliou.
Durigan disse ainda que não entende que os dividendos, como do BNDES, devem ser considerados extraordinários. De acordo com ele, esses dividendos devem ocorrer nos próximos anos.
"Não veria dividendos como extraordinários. Petrobras e BNDES estão pagando menos dividendos desse governo do que pagaram no governo anterior", disse o secretário.
Ele considerou que é natural fazer ajuste fiscal com esses recursos.