O dólar abriu esta sexta-feira, 4, em queda, mas passou a subir, dando fôlego aos juros futuros. Os ativos locais acompanham a valorização da curva de rendimento dos Treasuries em meio à espera pelo relatório oficial de emprego dos Estados Unidos, o payroll (9h30). Os dados devem guiar os mercados globais nesta sexta-feira de agenda interna esvaziada.
Para o payroll, a expectativa é de que a economia dos Estados Unidos tenha criado 140 mil empregos em setembro, de 142 mil vagas em agosto. A mediana para o salário médio por hora deve subir 0,3% na comparação mensal e taxa de desemprego deve seguir em 4,2%.
Também a elevação dos preços dos petróleo pelo quarto dia seguido continua pesando no sentimento de risco lá fora. Há incertezas sobre a oferta diante da escalada do conflito no Oriente Médio e temores inflacionários. No entanto, o fôlego da commodity é contido à medida que não se confirmaram os rumores de que Israel poderia atacar instalações petrolíferas iranianas.
Aqui, as atenções ficam ainda em medidas fiscais e dados da balança comercial à tarde. O governo publicou uma medida provisória que institui um adicional da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) para a adaptação da legislação brasileira às Regras Globais Contra a Erosão da Base Tributária - Regras Globe. O governo não divulgou expectativa de arrecadação com a medida.
Às 9h17 o dólar à vista subia 0,41%, a R$ 5,4957. O dólar para novembro ganhava 0,33%, a R$ 5,5130.