O dólar opera em alta na manhã desta sexta-feira, 24, acompanhando a valorização externa da moeda norte-americana e dos retornos dos Treasuries em meio a expectativas pelo índice de preços PCE dos Estados Unidos. Esta é a medida de inflação preferida pelo Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) para determinar novas altas de juros no país.
Os ativos locais ajustam-se também à aceleração do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo - 15 (IPCA-15) para 0,76% em fevereiro, acima da mediana (0,72%) das estimativas do mercado (intervalo de 0,54% a 0,84%). Também o IPCA-15 em 12 meses subiu 5,63%, pior que a mediana esperada pelos economistas (5,59%).
Os investidores monitoram ainda comentários do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, durante reunião do G20, na Índia, nesta sexta-feira.
Haddad afirmou que a elevação dos juros em meio a um cenário de economia mundial fragilizada agrava o ambiente para os países pobres.
O ministro disse ainda que o governo de Luiz Inácio Lula da Silva pretende reconstruir a presença internacional do Brasil e também criticou a política externa do governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
Às 9h25, o dólar à vista subia 0,51%, a R$ 5,1623, após fechar em baixa ontem. O dólar março ganhava 0,42%, a R$ 5,1670.
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