O dólar teve alívio breve na abertura desta quinta-feira, 24, mas ganha força, puxando os juros futuros para cima, com taxa longa batendo em 13% ao ano. Investidores respondem ao avanço de 0,54% do IPCA-15 de outubro, acima da mediana das projeções do mercado (+0,51%), que reforça chance de alta de 0,50 pp da Selic. Persiste cautela fiscal e os investidores ponderam a queda dos rendimentos dos Treasuries, após três dias em alta. Com o resultado, o IPCA-15 acumula aumento de 3,71% no ano e, em 12 meses, de 4,47%.
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No radar está a entrevista coletiva do G20 com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, às 14 horas.
O diretor de Política Econômica do BC, Diogo Guillen, disse nesta quinta que o estímulo fiscal é um dos fatores que explicam a resiliência do consumo no Brasil, pelo seu efeito sobre a demanda agregada. Guillen disse que o BC não vê "quadro de dominância dos impactos da política fiscal na curva".
A XP Investimentos prevê que a economia brasileira irá crescer 1,8% no ano que vem. Se esta previsão se consolidar, o crescimento da economia no próximo ano sofrerá uma desaceleração de 1,3 ponto porcentual ante os 3,1% de expansão prevista para 2024.
As novas regras para as emendas parlamentares ao Orçamento da União devem ser finalizadas nesta quinta-feira, segundo nota conjunta divulgada pelos Três Poderes da República. A votação do projeto de lei complementar que vai incorporar o acordo no tema, por sua vez, deve ser votado pelo Congresso na semana que vem.
Às 9h40 desta quinta, o dólar à vista subia 0,36%, a R$ 5,7132. O dólar para novembro ganhava 0,47%, a R$ 5,7160.