A Dexco - fabricante de louças e metais sanitários, revestimentos cerâmicos, painéis de madeira e celulose - teve lucro líquido de R$ 154,3 milhões no primeiro trimestre de 2023, queda 31,0% em relação ao mesmo período de 2022.
Por sua vez, o lucro líquido recorrente foi de R$ 109,2 milhões, recuo de 44,9% na mesma base de comparação. O critério 'recorrente' exclui efeitos sem impacto direto no caixa, como a variação do valor justo dos ativos biológicos, além de eventos considerados extraordinários.
O Ebitda (lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado e recorrente atingiu R$ 351,1 milhões, recuo de 30,3%. A margem Ebitda ajustado encolheu 3,1 pontos porcentuais, para 20,5%.
A receita operacional líquida da companhia totalizou R$ 1,712 bilhão, baixa de 19,7%. A piora nos mercados em que a Dexco atua levou a uma queda nas vendas de todos os seus produtos, além de uma piora no mix de itens.
O custo dos produtos vendidos foi a R$ 1,055 bilhão, um corte de 17,8% devido ao menor volume vendido, além da baixa dos custos de insumos importantes, como ureia e outros químicos, explicou a companhia.
O resultado financeiro (saldo entre receitas e despesas financeiras) gerou uma despesa de R$ 185,4 milhões, montante 68,9% maior na mesma base de comparação anual. O impacto foi decorrente da subida dos juros e da dívida bruta.
A companhia fechou o primeiro trimestre com dívida líquida de R$ 4,284 bilhões, o que representa um crescimento de 31,4%. A alavancagem (medida pela relação entre dívida líquida e Ebitda anualizado) foi a 2,71 vezes, ante 1,48 vez um ano antes.