O Brasil teve déficit de US$ 3,4 bilhões na conta corrente em maio, informou o Banco Central nesta segunda-feira, 24. Foi o maior rombo para o mês desde 2022, quando o saldo havia sido negativo em US$ 4,269 bilhões. Em abril deste ano, houve déficit de US$ 2,868 bilhões nas transações correntes.
O déficit de maio foi um pouco maior do que a mediana da pesquisa Projeções Broadcast, que indicava déficit de US$ 3,050 bilhões. As estimativas do mercado iam de um déficit de US$ 5,70 bilhões a um superávit de US$ 800 milhões.
A balança comercial teve superávit de US$ 6,357 bilhões em maio, segundo a metodologia do BC. A conta de serviços teve déficit de US$ 4,482 bilhões, enquanto a conta de renda primária ficou negativa em US$ 5,230 bilhões. A conta financeira teve déficit de US$ 4,564 bilhões.
O déficit da conta corrente soma US$ 21,094 bilhões em 2024, até maio, e US$ 40,148 bilhões em 12 meses - o equivalente a 1,79% do Produto Interno Bruto (PIB). O BC espera que o déficit em conta corrente chegue a US$ 48 bilhões este ano, ou 2,1% do PIB, conforme o último Relatório Trimestral de Inflação.