O aumento de preços anunciado nesta semana pela Petrobras para gasolina e diesel levou a Associação Brasileira de Supermercados (Abras) a falar em reajuste para os alimentos já nos próximos dias. Para o vice-presidente da entidade, Márcio Milan, os índices anunciados (16,3% para a gasolina e 25,8% para o diesel) foram "expressivos", e devem se refletir primeiro no preço dos produtos hortifrutigranjeiros - "cujos estoques duram de dois a três dias". Já alimentos como carnes e laticínios devem ter um aumento de preço no início de setembro. "Toda cadeia produtiva é impactada, com as altas de preços chegando até a mesa do consumidor", disse ele. Antes do anúncio, o presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, estava sendo criticado por segurar os preços dos combustíveis no mercado interno, que não refletiriam o custo do barril de petróleo no exterior. Em maio, a estatal abandonou o sistema pela qual os preços internos seguiam a oscilação do mercado internacional. As informações são do jornal
O Estado de S. Paulo.Recomendadas para você
-
Ibovespa avança mais de 1% e busca os 128 mil pontos com expectativa de celeridade fiscal
-
IBGE: 7,875 milhões de empresas estavam ativas em 2022, sendo 2,648 milhões delas empregadoras
-
Endividamento das famílias sobe a 77,0% em novembro, após 4 meses de quedas, diz CNC
-
Petrobras e Ecopetrol confirmam a maior descoberta de gás da Colômbia
-
Pedidos de auxílio-desemprego nos EUA sobem 9 mil, para 224 mil
-
Déficit comercial dos EUA cai 11,9% para US$ 73,84 bilhões em outubro
-
Opep+ prorroga corte de 2,2 milhões de bpd até março e elevará produção gradualmente em seguida
-
Comércio global deve atingir recorde em 2024, apesar de tensões comerciais, diz Unctad
-
Dólar segue em queda pelo 3º dia com avanço de pacote fiscal e BCs no radar