Bolsas de NY fecham em alta com Fed e rali leva Dow Jones e S&P 500 a novos recordes

Autor: Patricia Lara, especial para o Broadcast* (via Agência Estado),
terça-feira, 16/07/2024

As bolsas de Nova York encerraram a sessão desta terça-feira, 16, em alta, com um rali do Dow Jones que levou o índice a novo recorde de fechamento, perto dos 41 mil pontos. O ímpeto foi motivado pela expectativas sacramentada de relaxamento monetário pelo Federal Reserve já em setembro e contou com a ajuda das ações de bancos após balanços do segundo trimestre. O S&P 500 também fechou em patamar histórico.

O índice Dow Jones fechou em alta de 1,85%, aos 40.954,48 pontos, novo patamar histórico. Ao longo do pregão, o índice tocou o inédito nível intradiário de 40.988,81 pontos. O S&P 500 ganhou 0,64%, aos 5.667,20 pontos. O Nasdaq subiu 0,20%, fechando em 18.509,34 pontos.

As ações dos grupos financeiros subiram com força, puxados por balanços do segundo trimestre. A ação do BofA saltou 5,35%, após o banco informar lucro por ação acima da projeção de analistas. As ações do Morgan Stanley subiam 0,91%, revertendo baixa inicial. As ações da Charles Schwab destoaram e despencaram 10,2%, depois de informar que depósitos bancários diminuíram para US$ 252,4 bilhões, queda de 17% no comparativo anual.

As companhias aéreas também computaram ganhos expressivos. A American Airlines avançou 5,27% e a Delta Airlines, 7,02% em dia de queda dos preços do petróleo, o que tira um peso relevante nos custos das empresas.

O mercado manteve como certa a expectativa de início de cortes de juros do Federal Reserve (Fed) em setembro. Com base na ferramenta de monitoramento do CME Group, a precificação para relaxamento monetário do Fed era de 100% em setembro, com ampla chance de uma redução de 25 pontos-base nos juros. No entanto, o mercado reduziu, após a divulgação dos dados, as expectativas por uma redução de juros acumulada de 75 pontos-base até dezembro.

No fim da tarde, a dirigente do Federal Reserve Adriana Kugler disse que a alta do salário nominal nos EUA está moderando e que se condições continuarem evoluindo, será apropriado alterar o juro até o fim do ano.