As bolsas da Europa fecharam a quinta-feira, 24, em alta, sob efeito de balanços corporativos e com reações a dados de atividade e falas de dirigentes do Banco Central Europeu (BCE). A acomodação dos juros dos Treasuries americanos na sessão também ajudou a sustentar o apetite por risco.
O FTSE 100, de Londres, subiu 0,13%, aos 8.269,38 pontos. O CAC 40, de Paris, mostrou alta leve de 0,08%, encerrando em 7.503,28 pontos. O DAX, referência em Frankfurt, teve ganhos de 0,39%, a 19.453,70 pontos. As cotações são preliminares.
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Em sessão com os juros dos Treasuries menos pressionados, as bolsas europeias avançaram enquanto operadores regiam à temporada de balanços. Renault subiu 4,74% após agradar com a receita do terceiro trimestre. Hermès teve ganhos de 1,07% ao ampliar vendas no mesmo período. E Barclays avançou 4,16% com resultados acima do esperado pelo mercado.
No cenário macro regional, as prévias dos índice de gerentes de compras (PMIs, na sigla em inglês) de outubro da zona do euro vieram mista, enquanto, na Alemanha, superaram as expectativas. E, no Reino Unido, ficaram bem abaixo do previsto. Ao mesmo tempo, dirigentes do BCE mantiveram discurso de cautela em relação a cortes de juros.
O presidente do BC da Letônia, Martins Kazaks, afirmou que o pouso suave na zona do euro ainda é possível, enquanto o presidente do Banco de Portugal, Mario Centeno, disse que o BCE deveria considerar cortes de juros mais agressivos. Já o dirigente do BC, Joachim Nagel defendeu que a autoridade monetária não deve ser "apressada" no processo de corte de juros. E seu par Bostjan Vasle defendeu limitar cortes das taxas de juros em passos "medidos".
Em outras bolsas, o Ibex 35, de Madri, recuou 0,21%, para os 11.839,80 pontos. O FTSE MIB, de Milão, fechou estável, a 34.698,81 pontos. Já o PSI 20, de Lisboa, recuou 0,45%, aos 6.491,26 pontos. As cotações são preliminares.
*Com informações da Dow Jones Newswires