Azzas 2154, fruto da incorporação do Grupo Soma pela Arezzo&Co, reportou lucro líquido recorrente (pro forma) de R$ 163,8 milhões no terceiro trimestre deste ano.
A combinação do negócio foi efetivada apenas em agosto e por isso, para realizar a comparação anual no balanço, a companhia adotou o resultado "pro forma" calculando a junção do desempenho histórico das duas empresas.
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Na comparação com o mesmo período do ano passado, o lucro líquido (pro forma) registrou uma queda de 28,6%. Segundo a empresa, o lucro foi impactado pelos tributos IR e CS sobre subvenções de ICMS (Lei 14.789/23) e que se excluisse esse efeito, o lucro teria sido de R$ 250,4 milhões.
O Ebitda recorrente (pro forma) totalizou R$ 476,8 milhões no período de julho a setembro, alta de 4,2% ante um ano antes. Na mesma base de comparação, a margem Ebitda recorrente foi de 15,7%, queda de 1,2 ponto porcentual (p.p.).
A receita líquida recorrente (pro forma) somou R$ 3,038 bilhões no trimestre, avanço de 11,9% em relação ao mesmo período de 2023. A receita bruta foi de R$ 3,67 bilhões, alta anual de 12,2%.
O crescimento da receita, segundo a Azzas, é explicado pelo desempenho do vestuário masculino e feminino, com destaque para o segmento Internacional.
A despesa recorrente, por sua vez, foi de R$ 1,184 bilhão, aumento anual de 14% e que correspondeu a 39% da receita líquida.
A alta da despesa sobre a receita foi gerada pela abertura da empresa Soma Brand e pela absorção das lojas que estavam no Grupo Soma, geraram ineficiência temporária no custo de gente.
A companhia ainda destaca que a implementação de linhas de calçados na Hering e na Farm, bem como os custos com a implementação da nova companhia também foram fatores que incidiram sobre as despesas.
Sobre o caixa, a Azzas encerrou o terceiro trimestre com R$ 766,4 milhões e dívida líquida de R$ 1,692 bilhão.