Arrecadação federal em novembro soma R$ 209,218 bilhões

Autor: Giordanna Neves (via Agência Estado),
terça-feira, 07/01/2025

A arrecadação de impostos e contribuições federais somou R$ 209,218 bilhões em novembro de 2024, uma alta real (descontada a inflação) de 11,21% na comparação com o resultado de novembro de 2023, quando o recolhimento de tributos somou R$ 179,392 bilhões, a preços correntes.

Em relação a outubro, quando o montante foi de R$ 247,92 bilhões, a arrecadação caiu 15,94%, em termos reais.

De acordo com a Receita, o resultado de novembro de 2024, em termos reais, é o segundo melhor para o mês na série histórica, iniciada em 1995. Em 2013, o desempenho foi de R$ 210,232 bilhões.

O resultado das receitas veio alinhado à mediana das estimativas das instituições do mercado financeiro ouvidas pelo Projeções Broadcast, que era de R$ 209,6 bilhões. O intervalo das projeções variava de R$ 148,6 bilhões a R$ 227,3 bilhões.

O Fisco destacou que houve uma melhora no desempenho da arrecadação do PIS/Cofins em razão, por exemplo, do retorno da tributação incidente sobre os combustíveis e da nova lei do Perse. Foi registrado ainda um crescimento do IRPJ e da CSLL de 12,41%, em função, principalmente, do crescimento de 14,93% na arrecadação da estimativa mensal.

De acordo com a Receita, o desempenho do mês é reflexo também dos tributos do comércio exterior em função do aumento do volume das importações, das alíquotas médias e do crescimento da taxa de câmbio.

Acumulado

Nos 11 primeiros meses de 2024, a arrecadação federal somou R$ 2,391 trilhões. Segundo a Receita, este também é o melhor resultado para o período na série histórica, iniciada em 1995. O montante representa um aumento real de 9,82% na comparação com os 11 primeiros meses de 2023, quando a arrecadação somou R$ 2,087 trilhões.

Em relação ao acumulado do ano, a Receita destacou a Receita destacou o crescimento da arrecadação de IRRF Capital, por causa da tributação de fundos exclusivos e offshore - houve recolhimentos de R$ 7,4 bilhões a título de atualização de bens e direitos no exterior.

O Fisco ainda destacou o desempenho do Imposto de Importação e do IPI vinculado à Importação, em virtude de aumento de alíquotas.