Os preços médios do etanol hidratado subiram em 17 Estados e no Distrito Federal, caíram em 5 e ficaram estáveis em 4 nesta semana. Os dados são da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) compilados peloAE-Taxas. Nos postos pesquisados pela ANP em todo o País, o preço médio do etanol subiu 1,67% ante a semana anterior, de R$ 3,59 para R$ 3,65 o litro.
Em São Paulo, principal Estado produtor, consumidor e com mais postos avaliados, a cotação média subiu de R$ 3,43 para R$ 3,48. A maior alta porcentual na semana, de 6,27%, foi registrada no Distrito Federal, onde o litro passou de R$ 3,51 para R$ 3,73. A maior queda porcentual, de 1,60%, ocorreu em Mato Grosso, com o litro passando de R$ 3,12 para R$ 3,07.
O preço mínimo registrado na semana para o etanol em um posto foi de R$ 2,79 o litro, em Mato Grosso. O maior preço, de R$ 5,99, foi registrado no Rio Grande do Sul. Já o menor preço médio estadual, de R$ 3,07, foi observado em Mato Grosso, enquanto o maior preço médio foi registrado em Amapá, de R$ 4,94 o litro.
Na comparação mensal, o preço médio do biocombustível no País subiu 1,96%, a R$ 3,65. A maior alta no período, de 15,84%, foi registrada no Rio Grande do Norte. A maior queda no mês foi observada em Mato Grosso, de 3,46%.
Etanol x gasolina
O etanol foi mais competitivo em relação à gasolina em 11 Estados e no Distrito Federal nesta semana. Na média dos postos pesquisados no País, no período o etanol tinha paridade de 63,37% ante a gasolina, portanto favorável em comparação com o derivado do petróleo, conforme levantamento da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) compilado peloAE-Taxas.
Executivos do setor observam que o etanol pode ser competitivo mesmo com paridade maior do que 70%, a depender do veículo em que o biocombustível é utilizado.
O etanol era mais competitivo em relação à gasolina nos seguintes Estados: Acre (69,15%), Amazonas (67,77%), Espírito Santo (68,95%), Goiás (65,70%), Mato Grosso (52,75%), Mato Grosso do Sul (61,70%), Minas Gerais (65,43%), Paraná (64,83%), Rio de Janeiro (69,81%), São Paulo (62,14%) e Tocantins (69,56%), além do Distrito Federal (64,76%).
No restante dos Estados, continua mais vantajoso abastecer o carro com gasolina.