Gasolina subiu 6,2% e etanol 14,8%

Autor: Da Redação,
sexta-feira, 15/04/2011
Etanol, mesmo com a queda de consumo, continuou subindo nos postos de Apucarana: alta de 14,8% nos últimos 40 dias

Os combustíveis tiveram uma nova alta nos postos de Apucarana, de acordo com a terceira pesquisa divulgada ontem pelo Procon de Apucarana, em parceria com a Faculdade Estadual de Ciências Econômicas de Apucarana (Fecea). De acordo com novo levantamento realizado no dia 8 deste mês, a gasolina subiu 6,2% desde primeiro de março e 2,6% em relação à pesquisa anterior, realizada no dia 22 de março.


Os aumentos foram anunciados ontem pelo chefe do Procon, Rafael Silva. De acordo com o último levantamento apresentado pelo Procon, a gasolina comum no dia 1º de março era encontrada pelo preço mínimo de R$ 2,559 e o máximo de R$ 2,699, uma variação de 5,4%. Já na última pesquisa do dia 8 e divulgada ontem, o valor mínimo identificado foi de R$ 2,699 e o máximo era de R$ 2,899, com oscilação de 7,4%.


No caso do etanol, os preços praticados no começo de março eram R$ 1,889 a R$ 1,999, com uma diferença de 5,8%, enquanto no levantamento de abril registra a oscilação de R$ 2.099 a R$ 2,399, com uma variação de 14,2%. No caso do diesel, o litro do combustível variava em março de R$ 1,899 a R$ 2,092 (10,16%) e em abril de R$ 1,879 a R$ 2,049 (9,04%).


Segundo Rafael Silval, os dados apresentados na pesquisa revelam um aumento expressivo no período, principalmente no preço da gasolina. “Os preços realmente subiram no último mês em Apucarana, assim como em todo país e no Paraná”, assinala.


AUDIÊNCIA PÚBLICA - Por conta disso, ele diz que pretende encaminhar a pesquisa para o promotor de Defesa do Consumidor, Eduardo Cabrini. Ele também diz que irá convocar para uma audiência pública os representantes dos postos da cidade, dos Sindicombustíveis, da Receita Estadual, da Câmara de Vereadores, da Prefeitura e também da comunidade.


A variação de preços entre os diversos postos da cidade ainda contínua mínima. “Não se encontra praticamente nenhuma variação de preços, mesmo entre postos com e sem bandeira. A discrepância é muito pequena. Mas isso já não cabe ao Procon avaliar e sim à Receita Estadual e ao Ministério Público”, assinala Silva.
Com a audiência, o objetivo será pedir esclarecimentos. “A nossa proposta é tornar público os motivos dos reajustes seguidos, já que os donos de postos sempre afirmam repassar aumentos, tendo um lucro mínimo nas bombas”, afirma.