FGV: inflação pelo IPC-S é de 1,06% na 2ª prévia do mês

Autor: Da Redação,
quinta-feira, 16/12/2010

Após cinco semanas seguidas de aceleração, a inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor - Semanal (IPC-S) começou a perder força. É o que informou hoje a Fundação Getúlio Vargas (FGV), ao anunciar uma alta de 1,06% para o indicador até a quadrissemana encerrada em 15 de dezembro (segunda prévia do mês). Na prévia encerrada em 7 de dezembro, a alta de preços foi de 1,14%.


Mesmo com o recuo na taxa geral, das sete classes de despesa usadas para cálculo do IPC-S, quatro ainda apresentaram acréscimos em suas taxas de variação de preços, do indicador de até 7 de dezembro para o índice de até 15 de dezembro. A principal contribuição para a taxa menor do IPC-S partiu do grupo alimentação, cuja inflação desacelerou de 2,72% para 2,45% no período. Entre os alimentos, foram apurados aumentos menos intensos de preços em produtos importantes no cálculo da inflação varejista, como carnes bovinas (de 10,63% para 8,35%) e frutas (de 5,67% para 5,13%).


Mais dois grupos, entre os sete pesquisados pela fundação, apresentaram taxas de inflação mais fracas no mesmo período. É o caso de transportes (de 0,67% para 0,57%) e habitação (de 0,45% para 0,41%). Quatro classes tiveram aceleração na variação de preços. É o caso de vestuário (de 0,76% para 0,96%), educação, leitura e recreação (de 0,34% para 0,42%), saúde e cuidados pessoais (de 0,47% para 0,51%) e despesas diversas (de 0,37% para 0,39%).


A FGV informou ainda que, entre os produtos pesquisados para cálculo do IPC-S de até 15 de dezembro, as elevações mais significativas foram apuradas nos preços de alcatra (10,84%), açúcar refinado (10,89%) e aluguel residencial (0,94%). Já as mais expressivas quedas foram registradas nos preços de feijão carioquinha (baixa de 9,91%), batata-inglesa (recuo de 4,50%) e melancia (queda de 7,79%).