Desemprego em julho é o menor para o mês desde 2002

Autor: Da Redação,
sexta-feira, 27/08/2010
Dado é menor que o visto em junho, quando a taxa foi de 7%; desocupados somam 1,6 mi

O nível do desemprego no Brasil recuou no mês passado e ficou em 6,9%, contra os 7% vistos em junho, segundo a PME (Pesquisa Mensal de Emprego), divulgada nesta quinta-feira (26) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Trata-se da menor taxa para o mês de julho desde o início da série histórica, em 2002.

Além disso, a taxa do mês passado é a segunda menor de toda a série histórica – atrás apenas dos 6,8% registrados em dezembro de 2009.Em julho de 2009 a taxa estava em 8%.

Por região, a taxa de desocupação teve alta significativa em Recife (de 8,6% em junho para 10% em julho). Na análise anual, houve quedas em Belo Horizonte, São Paulo, Porto Alegre e no Rio de Janeiro.

A população desocupada ficou estável no mês - em 1,6 milhão de pessoas - e recuou 11,3% na comparação anual. A população ocupada (22 milhões de pessoas) manteve-se estável em julho e cresceu 3,2% em relação a julho de 2009.

O número de trabalhadores com carteira assinada no setor privado ficou em 10,2 milhões - estável no mês, mas 5,9% maior que o verificado em julho de 2009.

Por setor, a população ocupada nas seis regiões metropolitanas permaneceu estável em relação a junho; já na comparação anual, houve alta nos seguintes segmentos: indústria extrativa, de transformação e distribuição de eletricidade, gás e água (7,1%); educação, saúde, serviços sociais, administração pública, defesa e seguridade social (4,5%); e outros serviços (5,6%). Apenas no grupo de serviços domésticos (-5,4%) houve queda.

O rendimento médio real dos trabalhadores (R$ 1.452,50) cresceu 2,2% no mês e 5,1% no ano. Em relação a junho, houve alta em Recife (2,1%), Salvador (1,4%), Belo Horizonte (4,9%), no Rio de Janeiro (2%) e em São Paulo (2,2%). Já em Porto Alegre (-1,2%) houve queda.

Frente a julho do ano passado, todas as regiões tiveram alta: Recife (11,7%), Salvador (2,3%), Belo Horizonte (8,4%), Rio de Janeiro (4,3%), São Paulo (4,4%) e Porto Alegre (6,1%).