Governo anuncia a retomada de 436 de 1,6 mil pequenas obras paradas

Autor: Da Redação,
quarta-feira, 22/02/2017

DIMMI AMORA

BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) - O ministro do Planejamento, Dyogo Oliveira, anunciou que o governo conseguiu a retomada de 436 obras de um grupo de 1,6 mil obras de pequeno porte paralisadas no país até o ano passado.

O balanço, divulgado na tarde desta quarta-feira (22), mostra que ao menos 79 já foram concluídas. Ele é baseado em informações prestadas ao ministério até o fim de 2016.

Essas obras fazem parte de um pacote lançado pelo governo do presidente Michel Temer em novembro do ano passado.

São, em geral, empreendimentos como construção de creches, de escolas, de unidades de saúde e de saneamento, tocadas por prefeituras com recursos federais.

Na época do lançamento, o governo anunciou que 1.100 poderiam recomeçar imediatamente e a intenção era entregar todas até dezembro de 2018.

Mesmo assim, o ministro do Planejamento considerou a retomada de pouco mais de um terço dos empreendimentos um bom resultado.

"A evolução é bastante satisfatória tendo em vista o pouco espaço de tempo. Teremos em junho um relatório intermediário. Esperamos que o número tenha evoluído", disse Oliveira, atribuindo o desempenho à transição de governo das administrações municipais, que ocorreu no início deste ano.

O ministro afirmou que até o momento as prefeituras não reclamaram de falta de recursos próprios para fazer as obras. As administrações têm que colocar uma parte do dinheiro para a obra que, segundo Oliveira, para esse tipo de empreendimento, é um percentual pequeno, em torno de 5% do valor.

A intenção de Oliveira é chegar ao meio do ano com 70% das obras retomadas. Esses empreendimentos são orçados em R$ 3,6 bilhões e havia ainda cerca de R$ 2 bilhões a pagar deles. O governo não informou no balanço quanto repassou de recursos para as obras que foram retomadas.

Segundo Oliveira, os recursos para todos os projetos estão assegurados no Orçamento. Sobre obras de grande porte, também paradas pelo país, o ministro informou que o governo ainda não tem uma meta para a retomada desses empreendimentos.