ATUALIZADA - Ano de Olimpíada no Rio traz mais turistas ao Brasil que o da Copa

Autor: Da Redação,
quarta-feira, 04/01/2017

DIMMI AMORA

BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) - Ano dos Jogos Olímpicos do Rio, 2016 trouxe mais turistas ao Brasil que o ano de 2014, quando o país realizou a Copa do Mundo.

Dados divulgados nesta quarta-feira (4) pelo Ministério do Turismo mostram que o número de visitantes estrangeiros ano passado alcançou 6,6 milhões de pessoas, o maior já registrado.

De acordo com o ministério, a quantidade é 4,8% superior ao ano de 2015, quando o país recebeu 6,3 milhões de estrangeiros. O número é também superior aos 6,4 milhões registrados em 2014, ano da Copa.

Os turistas de fora do país injetaram US$ 6,2 bilhões na economia nacional, o equivalente a mais de R$ 21 bilhões. O montante é 6,2% maior que os US$ 5,84 bilhões gastos em 2015, segundo os dados oficiais do ministério.

Os dois grandes eventos internacionais realizados no país consolidaram um novo patamar de quantidade de turistas estrangeiros no país. Em 2013, o número de visitantes estava em 5,8 milhões. Nos três anos seguintes oscilou dentro de um patamar 10% superior.

Mas os números brasileiros do setor ainda são pequenos em relação aos grandes receptores de turismo no mundo. A França, líder, recebe 85 milhões de visitantes estrangeiros ao ano. O Brasil recebe apenas 20% dos visitantes estrangeiros na América do Sul.

ARGENTINA

De acordo com os dados do ministério, Argentina continua no topo da lista de países que mais enviam turistas para o Brasil, seguida dos Estados Unidos. Mais de 2,1 milhões de argentinos e 600 mil norte-americanos entraram no país de janeiro a dezembro, valores semelhantes aos registrados em 2015.

A lista dos principais países emissores é completada por Chile, Paraguai, Uruguai, França, Alemanha, Itália, Inglaterra, Portugal e Espanha.

A metade dos visitantes internacionais que desembarcam no Brasil tem o lazer como o principal motivo da viagem, ficam em hotéis, flats ou pousadas e viajam em família ou de casal.

Os amigos e parentes são os principais influenciadores para cerca de 30% dos entrevistados e 95% dos entrevistados que querem voltar ao país, de acordo com os dados informados pelo ministério.