SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Um modelo já substituído do telefone celular Galaxy Note 7, da Samsung, começou a soltar fumaça dentro de um avião nos Estados Unidos nesta quarta-feira (5), segundo a família proprietária do aparelho. O caso levou a novas investigações da Comissão de Segurança de Produtos e Administração de Aviação Federal dos EUA.
Um problema com a substituição do Galaxy Note 7 criaria um novo, embaraçoso e potencialmente caro capítulo para o escândalo global que afetou a reputação da Samsung. Ele também poderia trazer novos perigos aos clientes.
O celular do passageiro de Indiana Brian Green começou a emitir fumaça dentro de um voo da Southwest Airlines para a cidade de Baltimore. A esposa de Green, Sarah, afirmou à Reuters que o aparelho havia sido substituído duas semanas atrás, após mensagem enviada pela Samsung.
A Samsung Electronics disse em comunicado que estava trabalhando para recuperar o aparelho e entender a causa. "Até que possamos recuperar o aparelho, não podemos confirmar que este incidente envolve o novo Note 7", afirmou.
Maior fabricante de smartphones do mundo, a Samsung anunciou um recall global de pelo menos 2,5 milhões unidades de seu principal celular em 10 mercados no mês passado. O motivo foram baterias defeituosas que faziam com que os aparelhos pegassem fogo.
Na China, consumidores relataram problemas com seus celulares cuja bateria é a mesma colocada nos modelos que passaram por recall. A Samsung, no entanto, afirma que examinou os dispositivos e afirmou que as baterias não são defeituosas.
A Administração de Aviação Federal dos EUA confirmou, em comunicado, que um celular Samsung causou a fumaça no voo e que o incidente está sendo investigado.
A Southwest Airlines disse à Reuters que o avião foi esvaziado após um cliente relatar fumaça de um dispositivo da Samsung.