Dólar fica volátil em dia de anúncio de corte no Orçamento; juros e Bolsa caem

Autor: Da Redação,
sexta-feira, 19/02/2016

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O recuo dos preços do petróleo e as incertezas no cenário doméstico trazem volatilidade ao dólar, que se alterna entre leves altas e baixas ante o real nesta sexta-feira (19), enquanto os juros futuros e o Ibovespa caem.
A cautela toma conta dos negócios. No radar, está o anúncio do corte no Orçamento da União, que ocorrerá a partir das 14h30, durante entrevista coletiva com os ministros Nelson Barbosa (Fazenda) e Valdir Simão (Planejamento). O montante deve ficar próximo de R$ 25 bilhões. Deverão ser anunciadas ainda medidas na área fiscal.
A moeda americana à vista ganhava há pouco 0,18%, a R$ 4,0504, enquanto o dólar comercial perdia 0,14%, a US$ 4,0540.
Os preços do petróleo retomavam a queda nesta sessão, mas ainda caminhavam para fechar a semana em alta. Preocupações com a sobreoferta global da commodity vêm alimentando o pessimismo nos mercados e reduzindo a demanda por ativos mais arriscados, como o real.
Em Londres, o petróleo Brent perdia 2,68%, a US$ 33,36; nos EUA, o WTI caía 3,77%, a US$ 29,61. As cotações voltaram a cair depois que a Arábia Saudita indicou nesta quinta-feira (18) que "não está preparada" para cortar a produção de petróleo.
Outro fator que vem atraindo a atenção dos investidores é a política monetária norte-americana. Mais cedo, foi divulgado que o núcleo da inflação nos Estados Unidos apresentou a maior alta em quase quatro anos e meio em janeiro, o que poderia permitir que o Fed (Federal Reserve, banco central norte-americano) eleve os juros gradualmente ao longo deste ano.
JUROS
Os juros futuros iniciaram o dia em alta, mas inverteram o sinal e agora recuam. O DI para janeiro de 2017 passava de 14,320% para 14,300% e o DI para janeiro de 2021 caía de 15,880% para 15,840%.
Na avaliação de um profissional do mercado, o mer O recuo dos preços do petróleo e as incertezas no cenário doméstico trazem volatilidade ao dólar, que se alterna entre leves altas e baixas ante o real nesta sexta-feira (19), enquanto os juros futuros e o Ibovespa caem.
A cautela toma conta dos negócios. No radar, está o anúncio do corte no Orçamento da União, que ocorrerá a partir das 14h30, durante entrevista coletiva com os ministros Nelson Barbosa (Fazenda) e Valdir Simão (Planejamento). O montante deve ficar próximo de R$ 25 bilhões. Deverão ser anunciadas ainda medidas na área fiscal.
A moeda americana à vista ganhava há pouco 0,18%, a R$ 4,0504, enquanto o dólar comercial perdia 0,14%, a US$ 4,0540.
Os preços do petróleo retomavam a queda nesta sessão, mas ainda caminhavam para fechar a semana em alta. Preocupações com a sobreoferta global da commodity vêm alimentando o pessimismo nos mercados e reduzindo a demanda por ativos mais arriscados, como o real. cado se ajusta a um cenário de manutenção da taxa básica de juros (Selic) neste ano após declarações do presidente do Banco Central, Alexandre Tombini. Tombini afirmou, em entrevista ao canal de TV GloboNews veiculada na noite desta quinta-feira, de que o atual quadro inflacionário não permite discussão sobre queda dos juros neste momento.
O diretor de Política Monetária do BC, Aldo Mendes, havia dado declarações semelhantes nesta quinta-feira. O anúncio de cortes no Orçamento também influencia os negócios.
BOLSAS
O Ibovespa recua, acompanhando os mercados globais e a queda dos preços do petróleo. Há pouco, perdia 0,78%, aos 41.148,18 pontos. Ações da Petrobras perdem mais 2,39%, a R$ 4,48 (preferenciais) e 2,57%, a R$ 6,43 (ordinárias).
As ações de bancos também operam no terreno negativo: Santander unit (-3,00%); Itaú Unibanco PN (-0,91%); Bradesco PN (-1,36%). A exceção são os papéis do Banco do Brasil, que sobem 0,46%.
Bolsas europeias majoritariamente em queda: Londres (-0,65%); Paris (-0,77%); Frankfurt (-0,88%); Madri (-1,73%); e Milão (-1,20%).