Bolsa sobe com Vale e Petrobras; dólar fecha em R$ 3,89

Autor: Da Redação,
quinta-feira, 04/02/2016

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O principal índice acionário do Brasil teve alta nesta quinta-feira (4), voltando a operar acima dos 40 mil pontos, influenciado pelo desempenho da Vale e Petrobras.
Profissionais do mercado financeiro atribuíram o resultado principalmente a ajustes técnicos, com ações que vinham sofrendo bastante na bolsa apresentando forte recuperação.
O Ibovespa teve alta de 3,11%, aos 40.821 pontos. O giro financeiro foi de R$ 7,319 bilhões.
Além do ajuste, a alta do preço do minério de ferro influenciou as ações da Vale, que fecharam com alta de mais de 10%.
Os papéis preferenciais da mineradora, mais negociados e sem direito a voto, subiram 11,78, a R$ 7,78, enquanto as ações ordinárias, sem direito a voto, tiveram alta de 14,76%, a R$ 10,34.
Já as ações da Petrobras mantiveram a alta, mesmo com os preços do petróleo voláteis. Os papéis preferenciais da estatal se valorizaram em 5,34%, cotados a R$ 4,73. Já as ações ordinárias subiram 8,73%, a R$ 6,72.
Outra valorização importante para analistas foi a do Bradesco, que viu suas ações fecharem em alta de 5,45%, a R$ 19,73.
DÓLAR
O dólar caiu em relação ao real nesta quinta-feira (4), após o mercado reagir a possibilidade do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) manter a taxa de juros do país estável por mais tempo.
Turbulências nos mercados financeiros globais, dados fracos sobre a economia norte-americana e declarações de autoridades do Fed vêm alimentando apostas de que o banco central norte-americano pode demorar para aumentar os juros novamente.
O dólar à vista, referência para o mercado financeiro, se desvalorizou em 0,77%, cotado a R$ 3,890. O dólar comercial, utilizado no comércio exterior, recuou 0,61%, a R$ 3,894.
A manutenção dos juros americanos favorece mercados emergentes, como o Brasil, que manteriam sua atratividade diante de juros ainda baixos na maior economia do mundo.
Dados mostraram que a produtividade fora do setor agrícola nos EUA caiu no quatro trimestre e pedidos de auxílio-desemprego subiram mais que o esperado na semana passada.
Isso pressionou o dólar, que tem enfraquecido conforme as expectativas por mais altas de juros nos EUA este ano diminuem.