RIO DE JANEIRO, RJ (FOLHAPRESS) - O IBGE informou nesta terça-feira (7) que vai atrasar a divulgação da pesquisa Pnad Contínua (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Continua), que mede o mercado de trabalho formal e informal no país.
Os atrasos vão afetar a divulgação dos resultados da pesquisa de junho deste ano a janeiro do ano que vem. O tempo de atraso vai variar de 14 dias a 43 dias, dependendo do mês de referência da pesquisa.
Pelas novas datas, a taxa de desemprego de junho, por exemplo, será conhecida em 25 de agosto, e não mais em 6 de agosto. A de julho sairá em 29 de setembro, em vez de 3 de setembro.
O IBGE informou que o atraso ocorre por causa de novos temas que serão incorporados à pesquisa, como trabalho infantil, habitação, migração e fecundidade.
Outro motivo é a troca do tablet em que os técnicos vão a campo fazer a pesquisa.
Embora a incorporação dos temas já fossem previstos, o IBGE teria identificado a necessidade de mais tempo para, por exemplo, treinar pesquisadores e tabular os resultados.
No ano passado, o instituto atrasou a divulgação da Pnad Contínua após uma greve de funcionários por maiores salários que durou dois meses.
A previsão é que a pesquisa iniciada em 2012, substitua, no fim deste ano, a PME (Pesquisa Mensal de Emprego), que acompanha o mercado de trabalho das seis principais regiões metropolitanas do país.