Petrobras era criticada por não repassar altas do petróleo, lembra Dilma

Autor: Da Redação,
quarta-feira, 25/02/2015
Foto: arquivo

A presidenta Dilma Rousseff defendeu, nesta quarta-feira (25) a política de preços da Petrobras para os combustíveis, que não é diretamente vinculada à cotação internacional do petróleo, e acrescentou que a estratégia será mantida. “O governo não tem como baixar o preço do diesel”, destacou em entrevista, após participar de cerimônia de entrega de casas do programa Minha Casa, Minha Vida em Feira de Santana (BA).

Dilma Rousseff lembrou que, durante os anos anteriores, quando o barril de petróleo chegou a ultrapassar os US$ 100, a Petrobras era criticada por não repassar essas altas para o preço dos combustíveis no Brasil. Na época, a mídia cobrava os repasses, afirmando que essa atitude seria prejudicial aos investidores da empresa.

“Passamos 2013 e 2104 sob um conjunto de críticas dizendo que governo e a Petrobras tinham que elevar preço [dos combustíveis]. Não elevamos, passamos todo o período de US$ 100 a US$ 120 o barril sem mexer significativamente nos preços. E agora também não mexemos, o que fizemos foi recompor a Cide [Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico] e não elevamos uma vírgula o preço nem abaixamos. A política sempre é melhor quando ela é estável, o que não é possível é submeter o País à política dos preços do petróleo”, argumentou.

A redução do preço dos combustíveis é uma das reivindicações do movimento dos caminhoneiros, que está paralisando as estradas para impedir a entrega de mercadorias. Eles protestam também contra os preços dos pedágios e a tarifa paga por empresários e comerciantes pelos fretes que transportam.