Claro estende bloqueio de internet ao fim do plano para todo o país

Autor: Da Redação,
quinta-feira, 19/02/2015
Foto: arquivo

SÃO PAULO, SP - Clientes da Claro por todo o Brasil já estão sujeitos à nova forma de cobrança de internet móvel adotada pelas principais operadoras do país nos últimos meses, em que o acesso à rede é bloqueado após o limite de dados da franquia ser atingido. 

Antes, o usuário navegava com velocidade reduzida ao término de sua franquia. Agora, precisa comprar pacotes adicionais se quiser continuar navegando até a franquia ser renovada.

Na Claro, a mudança, que vale para os planos pré-pago e Controle, começou a ser implementada em dezembro de 2014 em Rondônia e só entrou em vigor a nível nacional no último dia 13.

As operadoras devem avisar os clientes sobre as alterações nos planos de serviços e ofertas com, no mínimo, 30 dias de antecedência, segundo o Regulamento Geral de Direitos do Consumidor de Serviços de Telecomunicações. 

A Claro disse que ainda não tem planos de utilizar as novas regras de cobrança em seus planos pós-pago. 


OUTRAS OPERADORAS

Nessa quarta (18), a TIM anunciou que vai implementar a mudança para usuários de planos pós-pago em todo o país a partir de 20 de março. 

A empresa, que também bloqueia o acesso ao fim do franquia para clientes de planos pré-pago e Controle desde dezembro, é a primeira a comunicar uma data oficial da nova forma de cobrança para planos pós-pago. 

A Vivo também deve estender a cobrança para planos pós-pago nos próximos meses. A empresa foi a primeira a adotar a mudança para planos pré-pago, em novembro do ano passado, começando por Minas Gerais e Rio Grande do Sul e expandindo nos meses seguintes para todo o território nacional. 

Para os clientes da Oi dos planos pré-pago e controle, desde o dia 9 de dezembro não é mais possível manter o acesso à internet com velocidade reduzida ao fim da franquia. À reportagem, a empresa informa que está avaliando a adoção da estratégia para os planos pós-pago. 

O corte da conexão ao fim da franquia já acontece em outros países. As operadoras afirmam que o modelo de redução de velocidade após o consumo dos pacotes pode criar uma percepção negativa dos serviços.