Fim de ano impulsiona mercado da construção

Autor: Da Redação,
sábado, 01/11/2014
Fotos: Sérgio Rodrigo

Com a aproximação do final de ano, do 13º salário e das festas, o mercado da construção civil ganha novo fôlego com as reformas. Na região, o aumento pela procura já é sentido nas lojas de materiais de construção e entre os prestadores de serviços, como pedreiros e pintores, que estão bastante requisitados. 

Em Apucarana, o gerente de uma loja de materiais de construção, Juliano Dias, diz que as vendas começaram a melhorar a partir de setembro e devem seguir assim até o dia 20 de dezembro, quando os pedreiros ainda estão trabalhando. “O mercado de reformas costuma aquecer nessa época e as pessoas procuram principalmente materiais para pinturas, acabamentos, pisos e revestimentos”, analisa. 

O gerente ressalta que o serviço de pedreiros e pintores também é bastante procurado nesse período de reformas, mas como a maioria das construtoras se programam antecipadamente, muitos profissionais já estão com as agendas fechadas. Por isso, quem deixa para procurar o serviço de última hora, muitas vezes não consegue. 

O pedreiro Marcos Martins, por exemplo, trabalha na área há 14 anos. Ele diz que no fim do ano, como a procura é muito grande, ele costuma dar prioridade para os clientes mais antigos. “Trabalho todos os dias até as 19 horas e aos sábados para tentar atender a demanda que é muito grande, mas mesmo assim não dou conta, e quando é assim indico meus colegas de profissão para o serviço”, conta. 

Ele ressalta que no final do ano, ninguém quer começar algo grande, uma construção, e sim arrumar aquilo que é necessário, que vem sendo deixado de lado ao longo do ano. “Depois de outubro, faço muitos trabalhos de revestimento, calçadas e azulejos. São reformas pequenas, de clientes que recebem o 13° salário resolvem investir na casa”, diz o pedreiro. 

ARAPONGAS

Já em uma loja de materiais de construção em Arapongas, o gerente Alexandro Fortunato relata que nesse ano o mercado de reformas está um pouco retraído em comparação ao ano passado. “Geralmente a partir de setembro dá uma aquecida, mas as vendas esse ano estão, em média, 30% mais baixas em relação ao mesmo período de 2013”, lamenta.

O gerente acredita que a baixa se deva ao aumento no consumo dos produtos de primeira necessidade e bem estar social, como alimentos e vestuário. “Já em segundo plano fica o investimento em itens para estima, como por exemplo para reforma da casa. A procura, nesse caso, é maior por aqueles que vão receber familiares de fora para as festas de fim de ano”.