Taxa de desemprego recua para 4,9% em setembro

Autor: Da Redação,
quinta-feira, 23/10/2014
Foto: Divulgação

RIO DE JANEIRO, RJ, E SÃO PAULO, SP - A taxa de desemprego no país foi de 4,9% em setembro, divulgou nesta quinta-feira (23) o IBGE.
O desemprego apresentou leve recuo em relação à taxa de agosto, que foi de 5%.

O resultado apurado pela PME (Pesquisa Mensal de Emprego) foi o menor para o mês de setembro desde 2002, quando começou a série histórica.

O volume de pessoas ocupadas no mês foi de 23,10 milhões, queda de 0,2% frente a agosto (23,07 milhões), o que é considerado estabilidade pelo IBGE. Em relação a setembro do ano passado, o recuo foi de 0,4% (23,01 milhões).

A PME abrange seis regiões metropolitanas do país -São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Salvador, Recife e Porto Alegre.

RENDIMENTO

O rendimento médio real dos trabalhadores em setembro foi de R$ 2.067,10, acima dos R$ 2.064,82 verificados em agosto. Em setembro de 2013, o rendimento médio era de R$ 2.035,62.

Segundo o IBGE, o contingente de desocupados (desempregados, mas que estão em busca de emprego) foi estimado em 1,2 milhão, volume igual ao verificado em agosto e que teve queda de 10,9% frente a setembro de 2013 (1,03 milhão).

FORMALIZAÇÃO

O emprego com carteira interrompeu a expansão observada nos últimos meses: teve queda de 0,2% frente a agosto e de 0,8% ante setembro de 2013.
O emprego informal, sem carteira, também mostra sinais de recuo, com queda de 0,6% ante agosto e de 7,6% na comparação com setembro do ano passado.

MESES ANTERIORES

De janeiro a agosto, a taxa média de desemprego ficou em 4,9%, na mais baixa marca para o período desde 2003, já que a série não tem dados de janeiro e fevereiro de 2002.

No mesmo período de 2013, o percentual era de 5,7%.

O percentual de agosto (5%) superou ligeiramente a taxa de julho, de 4,9%. O resultado de junho foi de 4,8%. O de maio ficou em 4,9%.
Segundo o IBGE, essas diferenças não têm relevância estatística.

Todas essas taxas são a média das seis regiões metropolitanas pesquisadas pelo IBGE mensalmente, que deixaram de ser calculadas porque a paralisação impediu a conclusão da coleta dos dados em campo em Salvador e em Porto Alegre.

O último dado disponível era o de abril, quando a taxa ficou em 4,9%.