Ibovespa recua com Petrobras e à espera de dados dos EUA

Autor: Da Redação,
terça-feira, 29/07/2014

A Bovespa engatou a terceira sessão consecutiva de perdas nesta terça-feira, 29, pressionada pelo recuo dos papéis da Petrobras, construtoras e BM&FBovespa. A expectativa com os dados econômicos dos Estados Unidos e com o resultado do encontro de política monetária do Federal Reserve (banco central norte-americano) deixaram os investidores na defensiva.

A bolsa doméstica terminou a sessão em baixa de 1%, aos 57.118,81 pontos. Na mínima, registrou 57.083 pontos (-1,06%) e, na máxima, 58.013 pontos (+0,55%). No mês, acumula ganho de 7,43% e, no ano, de 10,90%. Nestes três dias no vermelho, recuou 1,48%. O giro financeiro totalizou R$ 5,529 bilhões.

Petrobras ON recuou 2,80% e a PN, 2,63%. O resultado de uma pesquisa de intenção de voto que não foi tão favorável à oposição deu o start para as vendas, hoje reforçadas por um relatório pessimista da Moody's sobre as petrolíferas da América Latina e, em especial, a Petrobras.

BM&FBovespa também se destacou entre as baixas hoje, com -4,48%, a terceira maior queda do índice e, segundo profissionais, em meio a um movimento de realização dos ganhos recentes.

Cyrela ON (-4,84%), PDG ON (-3,97%) e Rossi ON (-3,82%) também estiveram entre as maiores quedas do índice após o Credit Suisse divulgar relatório rebaixando preço-alvo para ações de empresas do setor. Even ON, -3,96%, EzTec ON, +0,13%, Helbor ON, -2,54%, e Tecnisa ON, -4,42%.

Bancos operaram a maior parte do dia em alta, ajudados pela nota de crédito do Banco Central. Considerada positiva ao setor, a nota mostrou queda da inadimplência e elevação dos juros ao consumidor. Bradesco PN subiu 0,43%, Itaú Unibanco PN, 0,45%, Santander unit, 0,53%. BB ON recuou 1,55%.

Vale ON subiu 0,30% e Vale PNA recuou 0,03%.

O Dow Jones terminou o dia em baixa de 0,42%, aos 16.912,11 pontos, o S&P 500 caiu 0,45%, aos 1.969,95 pontos, ambos na mínima do dia, e o Nasdaq recuou 0,05%, aos 4.442,70 pontos. O mercado se dividiu entre o otimismo com o índice de confiança do consumidor americano, que alcançou o maior nível desde outubro de 2007, e a confirmação de restrições da União Europeia contra a Rússia.