Candidatura de brasileiro entra em etapa decisiva amanhã

Autor: Da Redação,
segunda-feira, 01/04/2013





SÃO PAULO, SP, 1 de abril (Folhapress) - O embaixador brasileiro Roberto Carvalho de Azevêdo, 55, que concorre ao cargo de diretor-geral da OMC (Organização Mundial do Comércio), enfrenta a partir de amanhã nova etapa na disputa em Genebra, na Suíça. As informações são da Agência Brasil.

É o início das consultas informais aos países que integram a organização sobre suas preferências entre os nove candidatos à função. A decisão deve ocorrer até 31 de maio e não há voto no processo de escolha do diretor-geral, pois o pleito é conduzido de forma que se obtenha um nome de consenso.

Além de Azevêdo, concorrem à vaga Alan John Kwadwo Kyerematen (Gana), Anabel González (Costa Rica), Mari Elka Pangestu (Indonésia), Tim Groser (Nova Zelândia), Amina C. Mohamed (Quênia), Ahmad Thougan Hindawi (Jordânia), Herminio Blanco (México) e Taeho Bark (Coreia do Sul).

O Ministério das Relações Exteriores informou que serão três rodadas de consultas. Na primeira, de 2 a 9 de abril, há as indicações de cada um dos membros da OMC. Os cinco nomes mais votados avançarão para a rodada seguinte, que ainda não teve as datas anunciadas.

Na segunda etapa, serão selecionados dois nomes, que disputarão a rodada final de consultas. O candidato selecionado deverá assumir em setembro, quando termina o mandato do atual diretor-geral, o francês Pascal Lamy, que tomou posse em 2008.

Desde o lançamento de sua candidatura, em 28 de dezembro, Azevêdo já visitou as capitais de 46 países-membros da organização para apresentar suas propostas. O brasileiro esteve na América do Sul, na Europa, na América Central, no Caribe, na África, na Ásia e no Oriente Médio.

Propostas

Ele diz que suas propostas baseiam-se em três pilares: as negociações, o monitoramento dos acordos existentes e a solução de controvérsias.

O embaixador diz que as negociações exigem atenção dos membros da OMC e alerta que, sem a reativação das negociações, a organização corre o risco de perder credibilidade e relevância como instrumento para liberalizar o comércio internacional.