Soma das riquezas brasileiras volta a crescer em maio

Autor: Da Redação,
segunda-feira, 25/07/2011
Soma das riquezas brasileiras volta a crescer em maio

Depois de registrar uma leve queda em abril, a economia brasileira voltou a crescer e ficou 0,5% maior em maio na comparação com o mês imediatamente anterior, de acordo com indicador da Serasa Experian divulgado nesta segunda-feira (25). Os três setores da economia registraram expansão, com destaque para a indústria, que alavancou o crescimento.

A atividade industrial subiu 2,8% na comparação entre maio e abril, enquanto a agropecuária teve expansão de 0,2% e o setor de serviços ficou 0,7% mais aquecido em maio.

Esses números ajudaram a elevar a expansão da aconomia brasileira, que acumula crescimento de 3,6% entre janeiro e maio deste ano, de acordo com o indicador PIB (Produto Interno Bruto, que é a soma das riquezas brasileiras) Mensal.

Por outro lado, considerando os últimos três meses (março, abril e maio), a soma das riquezas brasileiras ficou 0,7% maior – a segunda queda seguida em relação às duas prévias anteriores.

O resultado demonstra que as medidas macroprudenciais do governo para conter e segurar a inflação dentro da meta – de 2,5% a 6,5% - “começam a produzir uma trajetória de desaceleração na economia”, segundo os economistas da Serasa Experian.

Ao decompor os itens que puxaram o aumento da atividade econômica, o destaque foi a formação bruta de capital fixo, que ficou 6,2% maior em maio na comparação com abril. Isso quer dizer que a indústria adquiriu mais máquinas para a produção de mercadorias diversas.

A venda de bens e serviços para outros países também merece destaque, já que essa atividade ficou 1,5% maior na passagem de abril para maio. Por outro lado, as compras de bens e serviços do exterior também teve alta - de 0,8%.

O indicador da Serasa mostra ainda que tanto o consumo das famílias como o consumo do governo registraram altas moderadas, de até 0,5%. A expansão do consumo é um termômetro para o governo, que usa essa informação para adotar medidas para conter a inflação.

Medidas macroprudenciais

Em dezembro do ano passado, o governo anunciou o aumento do compulsório dos bancos nos depósitos à vista ou à prazo - o que tirou R$ 61 bilhões do mercado. O compulsório é um dinheiro que as instituições financeiras precisam deixar no Banco Central quando recebem investimentos dos clientes. Assim, o BC consegue controlar a quantidade de grana que circula na economia.