O homem que morreu após causar explosões na frente do Supremo Tribunal Federal (STF), na noite desta quarta-feira (13), em Brasília, foi identificado como Francisco Wanderley Luiz, de 59 anos. Ele também era o proprietário do carro, que explodiu a cerca de 300 metros da Esplanada dos Ministérios.
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Ele era chaveiro em Rio do Sul, em Santa Catarina. A cidade tem 72 mil habitantes e fica na região do Alto Vale do Itajaí, a 200 km de Florianópolis.
Em 2020, ele concorreu a vereador da cidade usando o nome Tiu França pelo PL. Ele recebeu apenas 98 votos e não foi eleito.
Nas redes sociais, Francisco Wanderley fez postagens na noite de quarta-feira com referências a bombas e explosões. Ele escreveu mensagens sugerindo um ataque com bombas contra alvos políticos que ele chama de “comunistas de merda”.
"Vamos jogar??? Polícia Federal, vocês têm 72 horas para desarmar a bomba que está na casa dos comunistas de merda", escreveu em prints de telas de celular que postou em sua página no Facebook.
Ele também postou uma foto sua em frente ao que seria o plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) vazio, dizendo que "deixaram a raposa entrar no galinheiro (chiqueiro)".
O corpo ficou até a manhã desta quinta-feira no local. Ele carregava ainda artefatos que precisaram ser retirados pelas equipes policiais.
Com informações do portal Metrópoles