A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, comparou nesta segunda-feira, 30, a necessidade de mecanismos prudenciais para o sistema financeiro, como Basileia, com a urgência de "mecanismos de convergência de capital natural", que chamou de "Basileia 4". "O uso que fazemos do capital natural precisa de um lastro e esse lastro não pode ser ultrapassado sob o risco de criar riscos sistêmicos", afirmou, citando a perda de biodiversidade, desertificação e efeitos climáticos.
Marina participou do evento "Finanças hoje para o nosso amanhã", no Museu do Amanhã, na zona portuária do Rio.
O debate antecede a reunião ministerial do GT de Sustentabilidade Ambiental e Climática do G20 na quinta, 3, e sexta-feira, 4.
A ministra opinou que a obviedade do problema pode estar impedindo um nível maior de conscientização, num momento em que a humanidade caminha rumo à ruptura do "lastro" do ambiente.
"Seria o armagedon, o colapso da natureza", disse Marina Silva.