Tia explora sobrinha de 13 anos a 'vendendo' a idoso para ser abusada

Autor: Da Redação,
quinta-feira, 09/03/2023
O caso foi registrado em Camboriú (SC)

A Polícia Civil (PC) prendeu nessa quarta-feira (8) uma mulher, de 33 anos, suspeita de "vender" a sobrinha para um idoso, de 68. O homem abusava sexualmente da menina, e isso aconteceu em um período de nove meses. Inclusive, em quatro deles, a vítima chegou a morar com o abusador. 

O caso ocorreu em Camboriú, no Litoral Norte de Santa Catarina

Conforme o delegado que está à frente do caso, Paulo Freyesleben, o "comprador" da garota também foi preso preventivamente nessa quarta e está sendo investigado por estupro de vulnerável e favorecimento à prostituição. A tia da vítima, por sua vez, foi indiciada por exploração sexual de adolescente. 

"Ela [a tia da menina] tinha conhecimento dessa situação", informou o investigador. Em troca, a mulher recebia valores em dinheiro e alimentos.

"Não havia pagamento fixo, mas valores que eram repassados esporadicamente, além de cestas básicas e presentes, como telefones celulares", relata o delegado.

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Ainda de acordo com o investigador, presentes eram oferecidos à garota como forma de "compensar" os abusos. O último teria sido um celular.

Mais detalhes sobre a investigação

As autoridades apuraram que a tia não tinha a guarda formalizada da vítima, mas estaria "cuidando" dela. 

Através das investigações, a polícia descobriu que a menina começou a frequentar a residência do idoso em setembro de 2021, quando ainda morava com a tia. 

Freyesleben disse que menina teria começado a passar dias na casa do abusador em fevereiro de 2022, até se mudar definitivamente para lá por volta de julho. A polícia considera que o idoso e a adolescente viveram por quatro meses como se estivessem casados.

O caso foi denunciado ao Conselho Tutelar em novembro do ano passado, e a menina foi resgatada. Atualmente, a vítima está em um abrigo, sob supervisão do Poder Judiciário.

Conforme o delegado, os pais da adolescente sabiam da situação de exploração sexual e foram indiciados pela Polícia Civil por omissão.

Com informações do G1.