Terapeuta fala como o fanatismo religioso afeta as relações

Autor: Da Redação,
quinta-feira, 19/05/2022

Nesta quarta-feira (18), o colunista Leo Dias revelou o fim do casamento entre Karina Bacchi e Amaury Nunes, conforme as informações, o principal motivo seria o fanatismo religioso de Bacchi.

De acordo com a coluna, a mulher começou a impossibilitar conversas sobre outros assuntos que não fossem do âmbito religioso e afastar pessoas que não estivessem dentro deste ambiente. Amigos de Karina afirmam que a loira, que segue a religião Evangélica, passa cerca de 8 a 10 horas lendo a Bíblia. 

Nesta quinta -feira (19), com o intuito de entender melhor como o fanatismo religioso pode influenciar nas relações, a coluna LeoDias conversou com a terapeuta Deise Cristina Gomes. A psicóloga ressalta que, em um primeiro momento, praticada de maneira consciente, a religiosidade gera aspectos positivos para vida de qualquer pessoa. No entanto, quando essas práticas começam a entrar no campo do exagero, isso pode afetar a vida de alguém.

“No princípio, é um fator positivo, em sua vida, porém, se essa pessoa intensificar essas práticas de forma a viver sua religiosidade de modo fanático, essa mesma experiência se torna negativa para ela”.

Gomes explica que o fanatismo religioso pode ser definido “como uma crença exagerada, uma adesão cega a uma visão de mundo ou doutrina, de tal modo que o fanático identifica sua crença com a verdade absoluta e se sente como o dono da verdade”. Logo, muitas vezes, os fanatizados acabam por considerar todos aqueles que não seguem a fé como “inimigos”, chegando até, em casos extremos, a perseguir aqueles que professam diferentes religiões, o que não seria o caso de Bacchi.

Com isso, a terapeuta relata que esta prática pode levar a rompimentos no comportamento social. “O fanatismo provoca problemas de ordem social, de relacionamentos entre pessoas (até mesmo da mesma família!) e tudo isso pode causar sofrimentos, separações e rompimentos. Uma experiência que cause sofrimento psíquico, seja ela religiosa ou não, exerce uma influência negativa na vida de quem a vivencia e merece atenção”.

Fonte: Informações da Metrópoles.