Tailândia tenta recuperar o controle da 'Cidade dos Macacos'

Autor: Da Redação,
quarta-feira, 24/06/2020
Tailândia tenta recuperar o controle da 'Cidade dos Macacos'

Em Lopburi, na Tailândia as autoridades tentam recuperar o controle da cidade que está sob o comando de milhares de macacos famintos. Antes da pandemia causada pelo coronavírus, os macacos eram uma atração turística e atraiam um grande número de visitantes todos os anos.

Para conter a pandemia o governo do país precisou fechar as fronteiras, resultando no desaparecimento  dos turistas e a na queda da principal atividade econômica da cidade de Lopburi.

Em apenas três anos a população dos macacos dobrou e hoje cerca de 6 mil macacos convivem com 27 mil humanos na cidade. Os animais eram alimentados pelos turistas atraídos à cidade para conhecer os macacos que viviam soltos ao redor de um templo da cidade.

Com a pandemia e o fechamento das fronteiras, os turistas foram desaparecendo da cidade, o que levou os macacos a tomarem as ruas em busca de alimentos.

Afim de controlar a situação, restabelecer o controle e a normalidade na cidade, as autoridades lançaram uma campanha de esterilização dos animais. O objetivo era castrar 500 macacos, tanto machos como fêmeas, para impedir sua reprodução e o aumento da população animal.

Os animais são atraídos por alimentos no interior de gaiolas, eles são anestesiados e transferidos para uma clínica veterinária onde é realizada a castração.

Alguns organizadores e autoridades temem que a campanha não seja suficiente para restabelecer o controle da cidade e estudam uma nova medida. Um ideia apresentada é a de remover todos os macacos da cidade e transferi-los para um local próprio e apropriado para eles, fora da cidade. 

Os habitantes da cidade estão aterrorizados e preocupados com a situação, muitos comerciantes decidiram fechar as portas, outros continuam abertos, mas fazem a alimentação dos animais por conta própria para evitar que eles se tornem agressivos e fiquem descontrolados atrás de alimentos.

Com informações: G1. Globo