As irmãs gêmeas Abby e Erin, de seis anos de idade, se formaram na pré-escola no início deste mês. A conquista poderia ter sido mais uma entre várias na vida das pequenas, se a formatura não tivesse acontecido depois que elas receberam uma previsão de apenas 2% de chance de sobreviver.
As meninas nasceram siamesas e unidas pela cabeça nos Estados Unidos, em julho de 2016, depois de 30 semanas de gestação. Juntas, as bebês pesavam pouco mais de seis quilos. Elas foram separadas em 2017, em uma complexa cirurgia que durou aproximadamente 17 horas.
- LEIA MAIS: Homem atacado por boi volta ao "Providência" para agradecer socorro
Como seria preciso dividir o cérebro das irmãs durante o procedimento cirúrgico, a equipe médica e a família lidaram com o altíssimo risco de morte de uma delas ou de ambas. “Nós rezamos durante 17 horas para que tudo desse certo e não paramos de pedir por elas desde então. Há seis anos, quebramos muitas expectativas negativas”, escreveu a mãe das gêmeas, Heather Delaney, em uma publicação nas redes sociais.
Apesar do sucesso da cirurgia de separação, as meninas enfrentam dificuldades até hoje. Elas têm a saúde mais frágil, problemas motores que as obrigam a fazer um tratamento fisioterápico constante para andar, e lentidão de aprendizado. Para a família, porém, é uma alegria vê-las chegar ao sétimo aniversário.
“Elas não cansam de surpreender a gente. Todas as pequenas conquistas já são vitórias. Ficamos tão felizes quando a Erin perdeu o primeiro dente, por exemplo, para nós foi extremamente especial. Cada coisa que elas conquistam é uma vitória”, afirma a mãe das meninas.
Fonte: Com informações do Metrópoles.