Servidor público revolta ao postar foto em grupo: 'Atirar em petista'

Autor: Da Redação,
sexta-feira, 06/01/2023
Segundo o servidor público, tudo se trata apenas de um erro do corretor ortográfico

Uma publicação feita por um servidor público no dia 31 de dezembro causou uma certa agitação em um grupo no aplicativo de mensagens instantâneas WhatsApp. O agente patrimonial, identificado como Lucas, enviou uma foto em um grupo de professores e funcionário de uma escola municipal, em Campo Grande, Mato Grosso do Sul, onde aparece segurando uma arma, com a seguinte mensagem: "tô pronto se precisar atirar em petista".

A equipe de reportagem do G1 conversou com Lucas e o questionou por qual motivo compartilhou as mensagens. O homem alegou que foi um engano e explicou que um conhecido o ofereceu o fuzil para fazer um registro durante a vidada do ano. 

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Ainda segundo Lucas, tudo se trata apenas de um erro do corretor ortográfico. "Assim que mandei a foto e a mensagem, apaguei. Apaguei no mesmo minuto. A diretora da escola está ciente da situação. Eu escrevi a mensagem por engano e logo depois avisei minha chefia. A foto eu enviei errada, e a mensagem foi o corretor ortográfico", disse

Apesar de ter apagado a mensagem, professores e funcionários tiraram print e alegaram que se sentiram ameaçados com as mensagens. A professora Eugênia Portela, por exemplo, ficou preocupada com o clique e o comunicado, já que se trata de uma ameaça.

"Fiquei preocupada, isso é ameaça. A pessoa está ameaçando. Muitas pessoas estão preocupadas", escreveu ela em uma rede social. 

A Secretaria Municipal de Educação (Semed) diz que lamenta a situação e que não é conivente com situações de violência. Confira a nota do órgão:

"A Secretaria Municipal de Educação (Semed) esclarece que a postagem foi realizada em um grupo de WhatsApp. O servidor, que é agente patrimonial, apagou a mensagem em seguida e esclareceu que postou de maneira equivocada. A Semed lamenta o ocorrido e esclarece que não é conivente com qualquer conduta que fomente a violência."

As informações são do G1.