O senador Irajá (PSD-TO) apresentou o projeto que regulamenta os jogos de azar no Brasil ao ministro da Fazenda, Fernando Haddad, em reunião na tarde desta terça-feira, 2. Ao deixar a sede do ministério, o parlamentar ponderou que recentemente Países regulamentaram esse tipo de jogo e criaram um novo ambiente de negócios, com geração de emprego, renda e incremento no turismo.
O parlamentar disse manter conversas regulares sobre o projeto com o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), e o presidente da Comissão de Constituição e Justiça da Casa, Davi Alcolumbre (União-AP). "Meu convencimento é que a matéria está madura para ser votada no plenário e que nós temos o apoio necessário para provar esse projeto que é estratégico para a economia. Nós não estamos tratando aqui de uma agenda ideológica, é uma agenda econômica, social, a geração de emprego, renda, impostos que vão ser revertidos em projetos nas áreas essenciais", afirmou.
Irajá espera que a Fazenda ainda se manifeste publicamente, por meio de uma nota técnica, em relação ao projeto. Ele argumenta que o projeto possibilitaria a instalação de 34 resorts integrados, que gerariam investimento na ordem de R$ 20 bilhões cada. Como esse tipo de projeto tem um tempo de maturação longo - pelo menos três anos para a instalação das estruturas - o senador descarta a possibilidade de ele ser usado como compensação para a manutenção da desoneração da folha de pagamento, tema que está em vias de ser definido nesta semana, com a apresentação do relatório do senador Jaques Wagner (PT-BA).