Nesta quinta-feira (16), o Ministério da Agricultura relatou em uma live, que mais uma nuvem de gafanhotos está se formando em Teniente Pico, no Paraguai. Existem sérias possibilidades de deslocamento para os estados do Mato Grosso do Sul e do Paraná.
Neste ano, este é o segundo grupo da praga que ameaça plantações brasileiras. Há uma outra nuvem que segue na província de Corrientes, na Argentina. A nuvem está sendo monitorada pelos Técnicos do Serviço Nacional de Saúde e Qualidade Agroalimentar do país vizinho.
A nuvem se encontra a cerca de 160 km da fronteira com o estado do Rio Grande do Sul. Parte da população dos insetos foi reduzida pela equipe do Senasa.
Por conta das baixas temperaturas, a nuvem se locomoveu pouco nos últimos dias. A população de insetos está próximo ao rio Ávalos. A pulverização de praguicida só pode ser feita por terra, por conta do risco de contaminação do córrego, não é possível utilizar aviões agrícolas.
Medidas
Na quinta-feira, foi anunciado pelo ministério uma elaboração de medidas para reprimir a praga, com base na experiência da Argentina, com foco de monitoramento da movimentação dos insetos e a abertura para uso de produtos químicos precisos para combater os gafanhotos.
De acordo com Hector Medina, coordenador do Programa de Controle de Gafanhotos do Senasa, a estratégia mais útil para combater a praga é quando eles não conseguem voar, apenas saltar, e, se possível, destruir locais onde as fêmeas colocam ovos.
Com informações; CNN.