O sargento da Polícia Militar (PMMG) Clayton Simões relatou os momentos tensos vividos ao ajudar Milene de Souza, que entrou em trabalho de parto no congestionamento provocado pelo acidente na MG-30, entre caminhão e ônibus, no começo da manhã dessa segunda-feira (24).''O que vou fazer com essa moça?’'.
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A batida deixou 12 pessoas feridas e parou o trânsito nos dois sentidos. Os bombeiros trabalhavam para auxiliar as vítimas do acidente quando o pai, Jeferson, apareceu. “O pai, Jefferson, desesperado, apareceu falando que a esposa dele estava com muita dilatação". Acalmei-o e solicitei apoio dos bombeiros que já se encontravam no acidente, porém estavam dando total atenção ao acidente. Fiquei naquele desespero: ‘O que vou fazer com essa moça?’ Ela não tinha condição de seguir em frente”, lembrou.
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Foi então que o sargento decidiu parar, aleatoriamente, condutores que trafegavam no sentido que não estava totalmente bloqueado. “Dois motoristas se recusaram. Tem gente que é chata, fala que sujará o carro e passa direto. O terceiro parou: o motorista de uma caminhonete”, lembrou.
Milene foi levada para casa, onde concebeu. “Ela teve a bebê em casa e, depois, deslocou para o hospital”, contou. “Eu só fiz o que qualquer militar faria naquela situação. Deus abençoou, a menina está bem e os pais estão alegres”, acrescentou.
O acidente
A batida ocorreu após o caminhão bater em um Toyota Corolla e tombar, no sentido Belo Horizonte. O ônibus não conseguiu parar e bateu no veículo de carga, que estava carregado com grama.
Doze pessoas ficaram feridas. Os motoristas foram socorridos para o Hospital João XXIII. As demais vítimas, no total de doze, foram distribuídas entre Nova Lima e Belo Horizonte.