Professora viraliza ao segurar bebê de aluna enquanto dá aula; vídeo

Autor: Da Redação,
sexta-feira, 16/09/2022
Débora Rufino leciona em uma faculdade de Recife, para uma turma de enfermagem

O vídeo de uma professora dando aula com o bebê de uma aluna no colo viralizou nas redes sociais. Nas imagens postadas pela mãe da menina, de 7 meses, Débora Rufino leciona em uma faculdade de Recife, para uma turma de enfermagem, enquanto acalma a criança. Assista no final da matéria.

“Foi muito intuitivo e natural, eu estou terminando medicina e pretendo ser psiquiatra infantil. Daí minha aptidão com crianças. Peguei a criança e dei para ela a atenção que um bebê requer”, disse Débora, ao ser entrevistada pela equipe de reportagem do g1.

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Filha de professores, a docente contou que é apaixonada pela profissão e se preocupa de os estudantes compreenderem o assunto. O vídeo foi feito agosto, durante uma aula de farmacologia, mas foi apenas nos últimos dias que viralizou.

“Quando falamos em cursos da área da saúde, estamos formando seres humanos para lidar com seus pares. Dessa forma, no dia da aula, a aluna precisou levar sua filha de meses e não se concentrava, preocupada com o bebê. A turma estava no momento ‘fofura’ vendo a bebê conversar comigo. Afinal, eu era a única que estava falando”, recordou.

Segundo a professora, ao segurar a bebê, todos puderam se concentrar melhor na aula, que fluiu sem maiores problemas. “Acredito que a gente tem que fazer com os outros aquilo que queria que fosse feito conosco. Sou mulher e não sou mãe. Sei o quanto é difícil conciliar o feminino com nossas ambições profissionais”, contou Débora.

Assista o momento que viralizou nas redes sociais:

Dando aulas em faculdades desde 2015, a professora afirmou que não foi a primeira vez que segurou o bebê de uma aluna e apontou que esse caso é um exemplo de empatia, mas que é preciso pensar a faculdade como ambiente acolhedor para mães.

“Se todas as alunas levassem seus filhos, seria inviável para o conhecimento como discente. Nesse caso, foi possível pela empatia mesmo e por ser um caso isolado. O que podemos pensar é em oferecer estrutura para que essas mães consigam ir às suas aulas sabendo que suas famílias estão seguras”, afirmou.

Fonte: Informações do g1.