Preso por atos golpistas do 8/1 morre na Papuda; saiba o que houve

Autor: Da Redação,
segunda-feira, 20/11/2023
Cleriston passou mal por volta das 10h, durante o banho de sol

O Complexo Penitenciário da Papuda, em Brasília, revelou que um homem de 46 anos, preso por participação nos atos golpistas de 8 de janeiro, morreu nesta segunda-feira (20) após sofrer um "mal súbito". Ainda de acordo com a unidade prisional, Cleriston Pereira da Cunha passou mal durante o banho de sol. 

Uma equipe de saúde foi chamada para prestar atendimento ao homem. "De imediato foi acionada a equipe de saúde que em instantes ingressou no bloco, dando início aos protocolos de ressuscitação cardiopulmonar", diz.

O detento passou mal no bloco de recolhimento, por volta das 10h. Assim que a morte de Cleriston foi confirmada, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes pressionou a Papuda por mais informações, incluindo o prontuário médico do homem. 

Segundo a Secretaria de Administração Penitenciária do Distrito Federal (Seape), desde sua entrada na unidade, Cleriston era acompanhado por uma "equipe multidisciplinar" da Unidade Básica de Saúde (UBS) da Papuda. 

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Socorristas do Corpo de Bombeiros e do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) compareceram à Papuda para levar o detento a uma unidade de saúde fora do complexo prisional. "Não obstante os esforços das equipes envolvidas na estabilização e ressuscitação do paciente, às 10h58 foi constatado o óbito pelo médico integrante da equipe do Corpo de Bombeiros do Distrito Federal", informa a Papuda.

Quem era Cleriston?

O comerciante Cleriston, conhecido entre amigos e parentes como Clezão do Ramalho, estava preso preventivamente por participar dos ataques aos Três Poderes no dia 8 de janeiro deste ano. 

Ele nasceu na Bahia, mas morava há ao menos 20 anos no Distrito Federal. O comerciante era irmão do vereador Cristiano Pereira da Cunha – do município baiano de Feira da Mata, no oeste do estado –, também conhecido como Cristiano do Ramalho.

Cleriston teria sofrido um infarto fulminante. Outros detentos tentaram reanimá-lo com massagem cardíaca, mas ele acabou morrendo.