Um patrão foi preso temporariamente na última quinta-feira (27) acusando de manter seu funcionário em cárcere privado e submetê-lo a uma sessão de violência extrema. O caso brutal aconteceu em um ferro-velho localizado em Canoas, Região Metropolitana de Porto Alegre. Informações foram reveladas pela Polícia Civil do Rio Grande do Sul (PC-RS).
O funcionário de 49 anos trabalhava há cerca de seis meses no ferro-velho quando, na manhã de 22 de março, foi surpreendido ao chegar para trabalhar. Conforme a polícia, ele foi imobilizado, algemado e acorrentado. A partir de então, foi submetido a mais de oito horas de tortura.
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Investigação aponta que o chefe utilizou um maçarico para queimar os cabelos da vítima, despejou água fervente em suas costas, causando queimaduras de segundo grau, e aplicou choques elétricos. A sessão de violência incluiu, ainda, a perfuração dos joelhos com uma furadeira elétrica e, de forma ainda mais cruel, a vítima foi obrigada a decepar parte do próprio dedo com um alicate.
A cena de tortura foi presenciada por duas pessoas próximas ao suspeito: a namorada e a mãe dele. Ambas são alvos da investigação.
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A vítima conseguiu escapar após usar o mesmo alicate com que foi forçada a se mutilar para cortar as correntes. Ele procurou a ex-companheira e, posteriormente, recebeu atendimento médico. O caso foi comunicado às autoridades, que iniciaram as investigações. Há suspeita de que o agressor tenha filmado a sessão de tortura, razão pela qual foi solicitado à Justiça a quebra do sigilo do telefone celular do suspeito.
Fonte: informações Metrópoles.