Uma onda de calor fora do comum deve atingir o centro da América do Sul nesta segunda semana de janeiro. São esperadas marcas extremas de temperatura em grande parte da Argentina, do Uruguai, Paraguai e também na região Sul do Brasil. No Rio Grande do Sul, os termômetros podem bater 43 ºC nesta semana e até bater recordes históricos de calor.
O Sistema de Tecnologia e Monitoramento Ambiental do Paraná, Simepar emitiu uma nota à impressa para alertar sobre o calor intenso. No Paraná, a onda de calor não será tão intensa pois, diferentemente do Rio Grande do Sul, o estado paranaense vai continuar a registrar chuvas irregulares, justamente devido ao aquecimento atmosférico e disponibilidade de umidade no ar.
No Paraná, as regiões que serão mais afetadas pelo calor persistente serão os setores que na última semana já registraram temperaturas elevadas, como o Oeste, o Sudoeste, o Norte e o Noroeste do PR. Na metade de janeiro, entre 14 e 18, as regiões Sul, Campos Gerais, Central e Leste também vão registrar temperaturas altas, típicas do verão.
Mesmo que o Paraná não seja impactado diretamente pela forte onda de calor que está em intensificação nos países vizinhos, devem-se manter os cuidados recomendados pelos órgãos de saúde pública, como o uso de protetor solar, evitar exercícios físicos no período mais crítico do dia, entre 10 e 16h, além de fazer a ingestão de bastante líquido para evitar a desidratação.
Confira a nota:
"Uma intensa onda de calor e de tempo seco vai se intensificar sobre o centro-norte da Argentina e o Uruguai entre 10 e 18 de janeiro de 2022 e, ocasionar um período de temperaturas bastante elevadas para os países vizinhos. Porém, os reflexos também serão sentidos no estado do Rio Grande do Sul e no Paraguai.
Nessas regiões, devido à ausência de precipitação causada pelo tempo seco, o ambiente atmosférico será muito favorável para o forte aquecimento atmosférico, persistente por vários dias.
No Paraná, a onda de calor não será tão intensa pois, diferentemente do Rio Grande do Sul, o estado paranaense vai continuar a registrar chuvas irregulares, justamente devido ao aquecimento atmosférico e disponibilidade de umidade no ar. Assim, como haverá a formação de nuvens, a cobertura de dessas nuvens e a eventual precipitação, típica de verão, impede o aquecimento mais pronunciado do tempo e, por isso, apesar da previsão de calor para todas as regiões paranaenses ao longo desse período, a onda de calor que vai atingir o Paraná não será tão severa quanto nos países vizinhos.
No Paraná, as regiões que serão mais afetadas pelo calor persistente serão os setores que na última semana já registraram temperaturas elevadas, como o Oeste, o Sudoeste, o Norte e o Noroeste do PR. Na metade de janeiro, entre 14 e 18, as regiões Sul, Campos Gerais, Central e Leste também vão registrar temperaturas altas, típicas do verão.
Mesmo que o Paraná não seja impactado diretamente pela forte onda de calor que está em intensificação nos países vizinhos, devem-se manter os cuidados recomendados pelos órgãos de saúde pública, como o uso de protetor solar, evitar exercícios físicos no período mais crítico do dia, entre 10 e 16h, além de fazer a ingestão de bastante líquido para evitar a desidratação. Curitiba, 10 de janeiro de 2022. Sistema de Tecnologia e Monitoramento Ambiental do Paraná - SIMEPAR"