A variante Ômicron, mutação do coronavírus que surgiu em novembro de 2021, ainda é analisada por cientistas, afim de entender os sintomas e a letalidade da cepa. O Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC), dos Estados Unidos, divulgou algumas informações sobre os sinais que a doença pode apresentar.
Conforme o CDC, alguns sintomas aparentes nos lábios, na pele e nas unhas podem indicar contaminação pela variante.
De acordo com o órgão de saúde, os três sinais que apontam infecção pela Ômicron são aspectos pálidos, acinzentados ou azulados nas áreas. O tom da pele pode indicar baixos níveis de oxigênio no sangue, sendo assim, o CDC sugere procurar ajuda imediatamente se notar qualquer mudança de cor.
Os sintomas podem vir acompanhados de dificuldade para respirar, dor ou pressão persistente no peito, indisposição e confusões mentais. Em pessoas mais velhas e vulneráveis, os riscos de aparecimento dos sinais são maiores, entretanto, pacientes mais jovens e saudáveis também podem, em casos raros, manifestar os sintomas e precisar de ajuda médica.
As autoridades de saúde dos EUA afirmam que tem sido mais difícil identificar os sintomas da Ômicron do que os das cepas anteriores, uma vez que os sinais são parecidos com doenças sazonais, como gripe ou resfriado comum.
Entretanto, uma série de estudos aponta que a nova variante é menos letal do que as outras mutações. Porém, pesquisadores já descobriram que a Ômicron se propaga mais rápido que as outras cepas da Covid-19. De acordo com o médico infectologista norte-americano Roby Bhattacharyya, do Hospital Geral de Massachusetts, a nova variante pode ser considerada o vírus de mais rápida propagação de toda a história. Um exemplo disto é que ela já é dominante em várias nações o mundo e está aumentando o número de casos da doença.
Contudo, especialistas seguem reforçando a importância das duas dose da vacina e o reforço para controle da pandemia.