As 137 unidades de conservação (UCs) federais receberam 14.977.736 visitantes em 2019, o que representa um aumento de 18% em relação ao ano anterior. Segundo o Ministério do Turismo, o ecoturismo contribui para a conservação da natureza e para a sensibilização da sociedade em relação ao meio ambiente, além de impulsionar o desenvolvimento da economia nacional com a geração de emprego e renda.
Em 2018, foram gerados cerca de 90 mil empregos, R$ 2,7 bilhões em renda, R$ 3,8 bilhões em valor agregado ao Produto Interno Bruto (PIB – soma de todos os bens e serviços produzidos no país) e R$ 1,1 bilhão em impostos.
As duas unidades de conservação mais visitadas em 2019 foram o Parque Nacional da Tijuca, no Rio de Janeiro, e o Parque Nacional do Iguaçu, no Paraná, e a Mata Atlântica foi o bioma com mais visitação, com 67% e quatro das dez unidades mais visitadas.
A categoria Parque Nacional permanece como principal, mas Áreas de Proteção Ambiental, Monumentos Naturais e Reservas Extrativistas vêm ganhando destaque e representam parcela importante da visitação total. Grande parte das visitas, 13,8 milhões, estão concentradas em 22 unidades de conservação, enquanto 1,1 milhão de visitas estão distribuídas nas outras 115 unidades de conservação.
Dados revelam que, ao longo de 20 anos, houve aumento constante na visitação. Desde a criação do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), em 2007, a visitação cresceu 471% e o número absoluto de unidades monitoradas saltou em 652%.
Até 2010, o foco de gestão da visitação era concentrado nos parques nacionais. A partir de 2010, a promoção e o monitoramento da visitação foram ampliados para outras categorias de unidade de conservação.
Parque Nacional do Iguaçu foi um parques mais visitados do país em 2019 - Fabíola Sinimbú/Agência Brasil
Turismo
Nas últimas décadas, o setor de viagens e turismo exerceu papel relevante na condução da economia. Segundo o Ministério do Turismo, a participação do setor no país alcançou patamar de 8,1% do PIB de 2018. O ecoturismo é um segmento expressivo e crescente do turismo mundial.
No Brasil, a categoria “natureza, ecoturismo ou aventura” é a segunda com maior demanda turística internacional (16,3%), segundo o ministério. As unidades de conservação brasileiras são áreas estratégicas, pois abrigam um importante patrimônio natural.